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Imagem retirada pela NASA |
O deslocamento de Vênus, convertido em um grosso ponto negro na superfície do Sol, deve ser observado através de filtros solares aprovados para evitar o risco de cegueira, advertem os cientistas.
"Não é um eclipse clássico, no qual o sol é totalmente obscurecido. O diâmetro de Vênus representa um centésimo do Sol, então será apenas um ponto superposto na esfera solar e que se movimenta", disse Fred Watson, do Observatório Astronômico da Austrália à agência de notícias AFP.
A Austrália foi o melhor local para acompanhar o fenômeno, com quase sete horas de visibilidade na zona oriental e central do país. O fim do fenômeno foi observado durante a manhã na Europa, Oriente Médio e Ásia meridional. Na maior parte da América do Sul, África ocidental e do sudoeste, o fenômeno não pôde ser observado.
Os cientistas asseguram que estudar o trânsito incentivará esforços futuros para identificar planetas distantes e aprender mais sobre suas atmosferas. Apenas seis passagens de Vênus diante do Sol foram registradas das 53 ocorridas entre 2000 a.C. e 2004 d.C, quando ocorreu o último.
O diâmetro de Vênus representa um centésimo do Sol |
"Uma passagem assim é um espetáculo maravilhoso e raro, se você levar em consideração a imensidão do céu. Um planeta passar diante do disco solar é bastante incomum e teremos que esperar até 2117 para o próximo", disse o cientista Richard Harrison, que trabalha no "Solar Dynamics Observatory", o SDO.
Observadores tiveram que usar proteção para evitar a cegueira |
Esse acontecimento ocorreu em 17 de Junho de 2012