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Polônia quer que 'Toca do lobo' de Hitler seja atração turística

O Governo polonês quer transformar em atração turística a 'Toca do lobo', o refúgio subterrâneo que serviu de quartel-general a Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial e no qual em 1944 um grupo de oficiais alemães tentaram assassiná-lo na chamada 'operação Valkiria'.

A 'Wolfsschanze' (Toca do lobo) fica perto da cidade de Ketrzyn, na antiga Prússia e hoje nordeste da Polônia, uma região de densas florestas onde o Führer comandou suas tropas durante boa parte da guerra.

Esse mesmo cenário foi escolhido pelo coronel Claus von Stauffenberg e seus cúmplices para tentar matar Hitler, um assassinato fracassado relatado no filme 'Operação Valkiria', onde Tom Cruise interpretava o próprio oficial.

A Polônia é a proprietária das instalações, que agora pretende revitalizar para atrair um maior número de turistas, informou nesta quinta-feira a rádio pública local, que lembrou que a cada ano milhares de pessoas visitam a 'Toca do lobo' apesar de seu precário estado e do difícil acesso.

Para por fim ao abandono, as autoridades polonesas oferecem agora em arrendamento os 13 hectares do refúgio, que podem ser alugados pelo preço mínimo de 108 mil euros anuais.

Os interessados, que podem apresentar sua oferta até o fim deste mês, devem considerar que as instalações estão em ruínas e precisam ser reformadas.

As autoridades polonesas esperam que o possível investidor privado também construa um museu com uma exposição permanente, além de um restaurante e um hotel.

A 'Toca do lobo' foi construída em 1941, depois de a Alemanha ter invadido a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), como posto avançado para dirigir os passos iniciais dessa operação.

Durante a disputa, o local chegou a contar com 80 prédios, cuidadosamente escondidos na floresta, demolidos em sua maioria após a ocupação dos soviéticos em 1945.

Nota importante de atualização 2019:
Segue link da ultima reportagem exibida em Agosto de 2019, o projeto ainda não andou.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49187611